segunda-feira, 25 de abril de 2011

Pássaro (meu poema 1)

Vai, bate asas entorpecido pássaro
voa e sobrevoa a vida
de cima avista toda dor, amor, pudor
vai entontecido navegar
no céu que amarga o céu da boca
de cima descobre o vulnerável enigma
que a lava do sol teima em esconder
Flutua como a seda no ar e o doce
caminhar dos ventos
pra entender os lamentos
que aqui continuam a vagar

(Ci)