sábado, 16 de outubro de 2010

E por falar em saudade,onde anda você,onde anda esses olhos que a gente não vê....

Nas horas mortas da noite,como é doce o meditar
Quando as estrelas cintilam nas ondas quietas do mar;
Quando a lua majestosa surgindo linda e formosa,
Como donzela vaidosa nas águas se vai mirar!
Nessas horas de silêncio;de tristezas e de amor,
Eu gosto de ouvir ao longe,cheio de mágoa e de dor,
O sino do campanário que fala tão solitário
Com esse som mortuário que nos enche de pavor.
Então — Proscrito e sozinho —
Eu solto aos ecos da serra
Suspiros dessa saudade que no meu peito se encerra
Esses prantos de amargores são prantos cheios de dores:
— Saudades — Dos meus amores
(Casemiro de Abreu)

Saudade!!